segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A Famosa Ex-Blogueira "Dona Ostra" - Financeiramente Independente - Entrevista no Site do General Investidor ...

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Boa noite Senhores do Milhão. A Luta Continua!

Ainda em discussão aberta temos o post de ontem (clique para ler / comentar): A Importância de se Vestir Bem no Ambiente de Trabalho - Investindo R$ 2.250,00 em Mim ... (https://viverdeconstrucao.blogspot.it/2016/10/a-importancia-de-se-vestir-bem-no.html)

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Ontem estava passeando por alguns blogs de Finanças que desapareceram (não sei o motivo, mas não raramente me pego pensando nestas pessoas que abandonaram os blogs), e um dos blogs mais comentados na época, e que eu tinha uma curiosidade de conhecer melhor, era o famoso Blog da Dona Ostra ou ‘Culto da Ostra’ como preferirem.

Não conheço em detalhes (não é da minha época), mas duas coisas vem a minha mente quando falo desta antiga blogueira: Pessoa independente financeiramente. Foto de pernas.

Para quem já conheceu, talvez baterá um sentimento de nostalgia a ler esta entrevista abaixo, e para quem como eu não conhecia, uma oportunidade para ler algo de alguém que fez muito sucesso nos blogs.

Claro, tenho que dar todos os créditos ao blogueiro responsável pela entrevista, que é o General Investidor, e cujo link de acesso direto à entrevista esta aqui: http://generalinvestidor.com.br/entrevista-dona-ostra-culto-da-ostra-azul/. Não conheço tão bem o site do General Investidor, mas vi que ele já foi criador de um ranking, e pretendo dar uma olhada nos posts antigos dele.

Como já devem ter percebido, gosto de escrever e gosto de ler Blogs de finanças, e prefiro ler coisas de ‘gente como a gente’, digamos assim.

Abaixo, segue na íntegra a entrevista (a mesma do site citado com todos os créditos) e um pouquinho da vida da famosa ‘Dona Ostra’. Boa leitura!


“Na entrevista de hoje teremos uma investidora bem conhecida na blogosfera, muito experiente na Bolsa de Valores e que tem uma facilidade incrível para redigir textos que tratam de assuntos complexos com um ar simples e que atinge os investidores dos veteranos aos novatos, realmente uma pérola entre vários cascas grossas por ai!


Ela prefere seguir no anonimato portanto chamarei pelo apelido de Ostra, ou Dona Ostra como a maioria a conhece, é a mãe da Baby Ostra e dividem junto o blog O Culto da Ostra Azul, blog obrigatório para sua lista diária de leitura. 🙂

1 – Quero começar a entrevista agradecendo pelo seu tempo e te elogiando pelos excelentes artigos que cria em seu blog O Culto da Ostra Azul no qual divide atualmente o espaço com sua filha conhecida pelo apelido de Baby Ostra, como está sendo arrumar tempo para fazer suas tarefas diárias, cuidar da pequena, investir e manter o blog com assuntos inusitados e bem escritos?

 General, agradeço o convite para a entrevista, assim como o elogio aos textos do meu blog, fiquei muito feliz.
 Sou hiperativa, durmo pouco, não consigo ficar parada muito tempo e é interessante como o tempo se multiplica quando unimos tudo isso a uma TV desligada e computador usado exclusivamente de forma útil (sem MSN, Facebook, Youtube, e distrações parecidas), aliás acho que esse item isolado já proporciona muito tempo a qualquer pessoa. Se eu tenho um dia improdutivo procuro rever o que eu fiz com o meu tempo e normalmente envolve tarefas que não acrescentaram muita coisa. Claro que com várias atividades não dá para abraçar o mundo e ser perfeita em tudo, optei por exemplo em morar em um apartamento minúsculo para não dedicar muito do meu tempo com tarefas domesticas, são pequenas opções que fiz em minha vida e no dia a dia que simplificam minha vida e posso me dedicar ao que realmente considero importante: minha família. O blog realmente exige tempo e dedicação, mas no meu caso tem sido uma distração e uma forma de conversar e trocar ideias com pessoas que falam do mesmo assunto. Saí de um emprego formal há vários anos e com o tempo a vida social começa a ficar um pouco solitária, as pessoas que eu mantinha contato, trabalhava, estudava, seguiram suas vidas, mesmo os amigos mais próximos com o passar dos anos mudam, iniciam uma família, se dedicam a ela, então encontrar pessoas e conversar fica um pouco difícil após sair do mercado de trabalho e decidir se dedicar exclusivamente aos investimentos. O blog se tornou uma válvula de escape, uma forma de me manter em contato com pessoas com assuntos em comum, o esforço tem valido a pena, o retorno é positivo e me divirto com isso, mas não considero como uma obrigação, então quando algo não estiver funcionando como eu gostaria, eu paro.

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2 – Você é a investidora mais famosa da blogosfera, pelo que notamos em algumas histórias do seu cotidiano a vida de uma mulher que atua na Bolsa de Valores não parece ser bem vista pelos homens, seus amigos e familiares sabem do seu blog e dos investimentos? Como lida com os comentários e/ou consegue contornar isso?

Investidora mais famosa? Surtou?

 Como diria o meu ídolo Steve Jobs:

” Seu tempo é limitado não percam tempo vivendo a vida do outro.Não sejam aprisionados pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que realmente quer se tornar. Tudo mais é secundário.”

  Acho que essa frase dele já diz tudo. Nada é “bem visto” quando não estamos seguro do que estamos fazendo ou preocupados com a opinião alheia. Realmente não é um mundo muito “feminino” mas comentários ou críticas não me afetam de forma alguma, muitas vezes acho engraçado quando algum homem faz um comentário depreciativo, outras vezes só vou entender que foi uma crítica muito tempo depois, mas o interessante é que as críticas mais absurdas e mais humilhantes sempre partem das próprias mulheres, com isso fui simplesmente aprendendo a testar o interlocutor, sempre faço um teste, se a pessoa demonstra estar aberta a conversar eu avanço lentamente, caso contrario mudo de assunto. Interessante que o maior preconceito que sofro é da minha própria mãe, ou talvez seja a única pessoa que consegue me atingir com críticas, mas não porque ela acha que isso “não é coisa de mulher” mas sim porque ela viveu muitos anos ao lado do meu pai e amigos dele, que investiram, ganharam, perderam, alguns inclusive se suicidaram na época do Nahas e do Collor, são 50 anos de relacionamento ouvindo sempre os mesmos assuntos, deve cansar um pouco para alguém que não gosta de finanças, ela também vem de uma família de jogadores compulsivos e esse vicio é muito triste, todos perderam absolutamente tudo, incluindo saúde, então ela sempre teve medo da combinação genética de investidores (lado do meu pai) + jogadores, medo de que qualquer filho se perdesse no meio desse caminho, ela foi a única que me incentivou a juntar dinheiro, era a primeira a dizer: não gaste com besteiras enquanto não tiver 1 milhão! Mas quando falo de ações ela sempre diz: já vai começar com essas besteiras? Isso é um jogo, você e seu pai são uns viciados! Completamente antagônica a opinião dela. Mas tirando meus pais, marido e filha, ninguém mais sabe que invisto, meu irmão tem uma leve ideia, mas ele tem perfil de jogador e passou por uma experiência muito ruim com ações logo após o plano Collor, nunca mais retornou a esse tipo de investimento e incentivamos esse comportamento dele, o máximo que conversamos é quando o mercado está em baixa e ele questiona se perdi muito.

Fui ensinada desde criança que não devemos jamais comentar com ninguém a respeito, achava exagero dos meus pais quando pequena mas por volta dos 14 anos comecei a ter contato com a “vida real”, ameaças de sequestro para a família, filhos de amigos sequestrados, então entendi que não era exagero. Quanto ao blog apenas meu marido, minha filha e 3 amigas “virtuais” sabem a respeito.

3 – Em seu blog é dito que atualmente é Independente Financeiramente, o sonho de todos os investidores que criaram blogs neste ano e acredito que de muitos leitores, como foi a caminhada para chegar nesta etapa? Trabalhou, Empreendeu ou ambos?

Trabalhei muito! Comecei a trabalhar com 16 em uma época que meu pai estava quebrado por conta do plano Collor, estava acostumada a uma vida que tinha quase tudo que queria e de uma hora para a outra até o leite em casa era controlado, fui trabalhar em uma loja de moda ao lado de casa e detestei!! Nunca gostei de disciplina, regras, subordinação, desde a época de escola já era expulsa de sala de aula por questionar professores, então trabalhar foi um processo muito complicado, e nesse ponto devo muito ao meu marido, na época meu namorado, sempre foi quem me trazia para a realidade e deixava claro que para vencer eu teria que abrir mão de algumas coisas, eu era impulsiva e ele racional, a combinação foi o  equilíbrio de forma positiva para os dois. Com isso aos 19 já tinha um bom emprego em um banco multinacional e pouco tempo depois estava com um excelente salário, sempre fui muito controlada com meu dinheiro e investia qualquer trocado que sobrasse. Aos 24 ganhava por hora e ao mês recebia mais que um diretor, mas nada é perfeito… Trabalhava 14, 16 horas por dia, incluindo finais de semana. Me recordo algumas vezes chegar em casa as 6h da manhã e retornar as 10h para o escritório.

Nunca empreendi, já cogitei a respeito muitas vezes mas pesquisando atualmente a respeito a ideia não me agrada, acredito que não me daria bem nessa área. Cresci em um mundo de investimentos e matemática, com pouca idade meu pai já me ensinava sobre juros, acompanhei o trabalho dele com alguns amigos com as ações, dólar, ouro,  esse é o mundo que conheço, tenho facilidade e gosto. Quando “trabalhamos” e nos dedicamos a algo que amamos muito o retorno normalmente é positivo, seja um emprego ou um empreendedorismo, comigo isso tem funcionado.

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4 – Na antiga versão do blog da Ostra Azul houve um relato de como foi sua trajetória e deu para notar que o networking ajudou muito em seus investimentos, quando saber a hora de escutar uma “dica” ou acreditar em uma análise na sua visão?

Observe:tem uma diferença muito grande entre uma “dica quente” de um blog, um fórum de Internet, um analista na TV para um investidor de mais de 30 anos de experiência, administrador de um clube de investimentos de peso. Antes de mais nada temos que saber quem está por trás da informação, seu conhecimento do assunto, sua experiência nesse mundo, depois ter vontade de arriscar, no meu caso caso foi praticamente um jogo, uma aposta, ou ganha muito ou perde, no máximo o que acontecerá se o investidor perder o investimento? Na maioria dos casos terá que começar do inicio novamente, está disposto a isso? Certeza a respeito da informação nunca teremos, inclusive a informação pode ser realmente boa, mas o resultado ser o oposto do esperado.

Um empreendedor não tem que arriscar ao abrir um negócio próprio? Sempre existe a possibilidade de tudo dar errado, mas ele estuda, pesquisa, e com toda a informação em mãos avalia suas chances e só então arrisca. Mundo de investimentos é isso, é arriscar sabendo onde está pisando e ciente que existe a possibilidade de ter que começar tudo novamente (e não podemos esquecer que existem algumas operações que o risco é ainda maior, o de perder além do investido).

5 – Sua estratégia é uma das mais robustas com empresas sólidas como AMBEV e incluindo até ouro na carteira, depois de certo período uma carteira de valor razoável (acima de 1 milhão), em sua opinião, deve existir esta alocação? Sua carteira sempre foi diversificada ou começou concentrando em algum ativo?

Se é obrigatória a diversificação? Depende! No meu caso no inicio eu não queria diversificação, apesar de crescer ouvindo “nunca coloque seus ovos apenas em uma cesta”, eu não queria saber desse papo, queria arriscar, jogar, tentar multiplicar o patrimônio, agora não quero mais nada disso, não quero correr o risco de voltar a trabalhar, então diversificação é item obrigatório nesse momento. A opção pela diversificação não acredito que depende do valor da carteira e sim do perfil do investidor, sua  idade e estratégia (não, eu não tinha estratégia no inicio, planejamento? Nem imaginava o que poderia ser rsrs). Alguns com menos de 30 anos e patrimônio pequeno não aguentam as variações no capital investido, então estariam errados em diversificar? Com certeza não! Cada um tem que saber até que ponto aguenta. Como citei, meu pai e vários amigos perderam muito no período entre Naha e Collor, diversificavam? Não… Vários começaram do início e reconstruíram um patrimônio ainda maior, mas outros abriram a janela e pularam. O investidor tem que ter auto conhecimento suficiente para saber o tamanho do seu apego ao patrimônio, sempre se questionar: Consigo voltar ao inicio e começar tudo de novo? Com base nessa resposta ele deve montar sua estratégia.

Gosto de contar que comecei com fundos de ações meses antes da crise da Rússia, pois logo em seguida vi meu dinheiro derretendo quase 50%, era estagiária na época, ganhava pouco e a sensação não foi agradável, mas sabia como era o mundo de ações, sabia que tinha entrado em hora errada e não tinha me informado corretamente. Por 3  momentos em minha vida de investidora fiquei 90% em um papel, realizei lucro e pulei fora, estava disposta a perder e reiniciar, mas hoje nem imagino fazer algo semelhante.

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6 – A Baby Ostra, sua filha, notamos que é uma menina muito esperta e interessada por Investimentos, vivendo no meio de um ambiente de investidores bem sucedidos será que ela irá querer trabalhar um dia ou pensa em viver apenas dos investimentos como a mãe? Ela comenta algo do tipo?

Crianças são esponjas, aprendem absolutamente tudo que ensinamos, se subestimamos essa capacidade delas perdemos uma oportunidade muito grande de ensina-las e prepara-las para o futuro. Minha pequena é interessada pois passa o dia comigo, me vê trabalhando, ouve minhas conversas com meu pai e atualmente eu aproveito isso para passar conhecimento. Mas ela se interessa por muitos outros assuntos, alguns temporariamente, outros viram compulsão e estuda e fala por muito tempo. O futuro? não sei, tento viver o dia de hoje, mas espero que ela tenha sim uma profissão, experimente o mercado de trabalho, construa seu próprio caminho.

Sempre digo para ela que meu dinheiro é meu, eu e o pai dela construímos o nosso patrimônio do zero e sem ajuda financeira de ninguém, e que ela deve fazer o mesmo, estamos dando a base, o alicerce, que é o conhecimento a partir disso ela terá que trilhar seu próprio caminho e nunca devemos esperar nada de ninguém nem contar com dinheiro dos outros. Deixo claro que não espero receber herança dos meus pais, assim como ela jamais deve contar com isso também. Conto a história do Bill Gates que não pretende deixar herança para os filhos e explico o motivo, que tudo que ganhamos fácil não damos valor. Ela ainda é muito criança, mas já tem planos para a vida adulta que provavelmente mudarão com o tempo, quer estudar fora do Brasil por um tempo (ok, essa parte é minha culpa), quer se formar em biologia e veterinária, ter um sitio e criar cabras, esses sonhos infantis, quem segue o mesmo caminho sonhado desde antes dos 12 anos? Eu queria ser bancária…

7 – Ostra, com uma história fascinante como a sua busca pela Independência Financeira, a forma com que cria sua filha e lida com a família toda além de estar sempre ligada nos blogs e no Mercado de Valores é realmente impressionante, gostaria que deixasse uma mensagem para aqueles que estão começando agora e para seus leitores que devem estar acompanhando a entrevista.

Só posso dizer para que nunca desistam de um sonho, não percam tempo com a vida alheia, aproveitem ao máximo suas vidas, amem, dediquem-se a suas famílias. Não precisamos de tudo que a mídia nos apresenta, não precisamos seguir moda, itens materiais não nos tornam melhores ou mais felizes. Uma combinação de esforço pessoal, dedicação e estudo pode fazer maravilhas em nossa vida, ficar sentado se lamentando por não ter algo não muda nada, o que muda é levantar e ir atrás do que deseja.

Arriscar as vezes pode ser vantajoso, mas apenas arrisquem o que estão dispostos a perder, caso contrario, sigam o caminho mais tranquilo, pode ser o mais longo, mas te levará ao destino certo. O mais importante: estudem muito e tomem suas próprias decisões, ninguém saberá melhor a respeito do seu dinheiro do que você mesmo (assim como quem se arrependerá por uma decisão errada será você e não outra pessoa). E quando falo de estudo não me refiro apenas a livros técnicos ou balanços, estudar vai alem disso, engloba biografias, historia, outros assuntos não relacionados, devemos sempre buscar o auto conhecimento, o desenvolvimento físico e mental, a evolução, o resto será apenas uma agradável consequência do nosso esforço pessoal.

Um abraço e excelente noite!

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VDC – VIVER DE CONSTRUÇÃO

23 comentários:

  1. Bem interessante, acho quer ter com quem conversar ajuda muito, as mães de antigamente não podiam se meter nesses assuntos de homens e por isso tb n querem saber desses assuntos hoje em dia.
    No caso dela, ter crescido em um ambiente de jogadores e investidores deu a ela uma base do que não fazer da vida.
    A vida é um jogo, investimentos uma roleta, cada um ariscar o que pode, apesar que nem todos estão preparados para perder.
    EU qnd entro em qualquer negócio, sempre projeto para menos, melhor ter surpresas do que se iludir com retornos altos

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    1. Ola PZ,

      È uma historia bacana de ler.

      Quando li Axiomas de Zurique pensei em apostar mesmo, felizmente descobri que o caminho nao era este, pelo menos nao para mim.

      Veja a mentalidade da simplicidade e da reducao de risco apos atingir um patrimonio maior.

      Por isto tento nao arriscar tanto assim hoje em dia, pois ja corri riscos suficientes para conseguir o que tenho, agora è aumentar aos poucos mesmo.

      Um abraco

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    1. Foi uma entrevista muito boa do General Investidor.

      Conheci pelo google ao buscar Dona Ostra Blog Finanças.

      Parece que ela era gente boa.

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    2. Eu poderei dizer aos meus netos que fui contemporâneo dela na blogosfera! rsrs...

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    3. Imaginei você dizendo "olha, ta vendo este site aqui, antes só tinha mato kk" (igual aqueles vovôs mostrando o antigos campos, fazendas, nas grandes cidades) kkk.

      Abs

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  3. Fui leitor da Ostra, era muito legal o blog e ele tinha muito conhecimento.
    Tinha umas passagens que beiravam a fantasia de investimentos que conversando com alguém teve uma super dica e etc. uns acreditavam e outros não!
    Era um blog de uma pessoa financeiramente independente, que exibia seus all star que ela adorava e vai as pernas! Kkkk, sobre livros, rolava até sorteios, sobre rock e cerveja, muita cerveja. Hoje a Moda é botar uma música em uma postagem! A dela era comentário de uma cerveja. Uma análise completa da bebida e sua avaliação.
    Era um site mais adulto, muito bom!
    Outro bem legal era do Mobral, o rei da caçamba de lixo, torço para esse mineirinho ter se formado em engenharia, sua segunda faculdade, era professor e que tenha entrado para a tribo da sua índia paraense.
    De quem estava tomando uma volta bonita dos futuros sogros e suas empresas de buffet

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    1. Olá Anonimo,

      Que bacana! Quando eu comecei o blog já tinha fechado.

      Não sabia que incluía também dicas, parece que ela convivia num grupo seleto de investidores.

      Kkk achei bacana a parte da análise de cerveja, show de bola.

      Cara, o Burguês Inglório já fez um post foda sobre o Mobral, eu virei fã do cara, o blog tinha histórias sensacionais, fora que ele era o rei das Small Caps!

      Pretendo fazer um post abordando algo do Mobral também, este marcou história, uma pena que em ambos os casos acima os ‘haters’ fizeram com que os blogueiros parassem de postar.

      Um abraço

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    2. rei das Small Caps
      essa é uma grande curiosidade que tenho ainda sobre ele , se deu certo ou não. O patrimônio dele oscilava demais.
      Cara a índia pegou ele de jeito e os sogros também, kkkkkk

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  4. Bom que ela demonstra que é dificultoso a vida de investidor, muito iniciante pensa que é poupar e investir que a mágica acontece, a Ostra cresceu em ambiente favorável para se tornar investidor, não tem como os iniciantes que nasceram desafortunados sem educação financeira a verem como inspiração, por isso a galera gostava do pobretão, cara tinha que aprender sozinho a investir, família na matrixiana, foi mandado embora de casa, tem que pagar aluguel, enfrentar metrô, etc, com toda a dificuldade ele já no meio milhão, já a Ostra demonstrou no início que sempre teve o ombro amigo do pai e do namorado, isso é o mérito dela, mas não a vejo como exemplo de força e superação.

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    1. Fala Rei do Norte,

      Lembrei de Game Of Thrones e do Rob Stark aos gritos de “King of the North! King of the North”

      Este tipo de blog são nichos para poucos, a maioria não esta preparada para aprender e ter esta visão de vida.

      Mas, segundo a história dela, ela começou do zero também, mas esteve num círculo propício aos investimentos.

      O caso do Pobretão é mais ‘povão’ mesmo, mas acho que o pessoal se interessava mais era pela questão mulheres e lições da tal ‘real’.

      Se o Pobretão tivesse tido um melhor aconselhamento financeiro, talvez hoje ele já teria o dobro do capital, acho que ele perdeu muito com ELPL ...

      De qualquer forma, desejo sucesso para os dois, e realmente o blog do Pobretão faz falta.

      Abraço

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    2. Fico imaginando o post do pobretão em comemoração a vitória do dória prefeito.

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    3. A questão dela ser mulher não influenciou no meu ponto de vista, essa tal real, de tanto ouvir falar, fui olhar, nada de interessante e influencia os leitores à sociopatia (ódio pela sociedade).

      E você anon 13:00, fica imaginando o que o pobretão tá fazendo, enquanto isso, ele está cuidando das suas finanças e trabalhando para melhorar o aporte, e você? faz o que pela sua vida? quando o pobreta alcançar a IF irá deleitá-la sozinho não com você.

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  5. Fala VdC!

    Convivi com a Ostra no auge da blogosfera em 2012, trocamos emails, ela me ajudou muito com seu blog e emails. Uma pessoa fantástica que desistiu da blogosfera devido aos haters. Acredito que ela deve tá entre nós disfarçada, rsrs!

    Abraço!

    Corey

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    1. Fala Corey,

      Sim, acho que ela parou com o blog, mas deve dar uma lida nos guerreiros que permaneceram na blogosfera.

      Bacana estas dicas dela, parece ser uma pessoa do bem mesmo.

      Uma pena que os haters mataram mais um blog.

      Abraço

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  6. Ei VDC eu não entendi bem isso "Ontem estava passeando por alguns blogs de Finanças que desapareceram" tem arquivado isso em algum lugar? Se for assim gostaria de saber, pois quando conheci a blogosfera de finanças a ostra, mobral e alguns outros tinham acabado de sair e não pude sequer conhecer os seus blogs

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    1. Olá.

      Você encontra em alguns sites como “archive.com”, não lembro bem. Pesquise por “archive internet” no google que você encontra.

      Este passeando significa que estava lendo alguns blogs, até fora do meu blogroll (outros blogueiros), e normalmente eu olho o blogroll parte inferior, que são aqueles blogs que estão há tempos sem atualização, e leio alguma coisa lá e fico imaginando o que aconteceu para a pessoa parar de postar.

      Vou escrever algo sobre o Mobral nos próximos posts, ele é um cara de tirar o chapéu!

      Abraço

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  7. VDC... caso tenha o I.R. de 20% no rendimento nos FII´s.. quais seriam as possíveis catástrofes para nós que amamos e investimos em FII? O que voce faria ?

    Investidor de FII

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    1. Olá II,

      Este é realmente um risco que corremos, mas, apesar de uma queda de pelo menos uns 40% que ocorrerá (Exemplo: Estou com R$ 160.000,00 deverá cair para uns R$ 110.000,00), eu estou me preparando para segurar as cotas e permanecer normalmente.

      O que deve mudar mesmo é o fato de que a minha Independência Financeira precisará de 20% mais de aportes em FIIs, 20% mais de investimento e 20% mais de tempo e paciência.

      Pelo tanto de FIIs que tenho, não daria nem tempo de tentar vender todos, então estou me preparando para ser forte e aguentar o tranco.

      Em Dezembro do ano passado eu fui forte e seguirei uma queda de mais de 40% do meu investimento, o único problema é que era menos dinheiro do que agora, mas, temos que focar no valor dos FIIs e desconsiderar fatores externos que não temos controle.

      Exemplo: Imagina se o governo coloca que pra vender casa preciso pagar 20% do valor bruto de impostos? É o mesmo risco dos FIIs ... O governo dá e pode tirar a qualquer momento, espero que isto demore bastante ... O problema é que os FIIs vem chamando muita a atenção.

      Um abraço

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  8. Ótima entrevista.Vou começar a olhar o blog dela.
    Valeu.

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  9. Fala, VDC!

    Obrigado pela citação e que bom que gostaram da entrevista, faz um bom tempo que realizei e não foi fácil convencê-la, hehe.

    A Ostra é uma investidora sem igual, daquelas que queremos nos basear para criar nossa vida como investidor e fora dela.

    Abraços!

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    1. Olá General,

      Fico feliz que tenha gostado e aprovado a minha postagem, o intuito era realmente divulgar o seu excelente trabalho, tendo a certeza que muitos leitores daqui pulariam para conferir o seu trabalho!

      Estava procurando material sobre ela, e achei mais do que queria no seu site.

      Parabéns pelo trabalho, ganhou um leitor novo (eu) rs.

      Abraço

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Olá caro leitor! Responderei brevemente! Algumas vezes não recebo a notificação de novos comentários em postagens anteriores a 5 dias, caso não veja seu comentário, me avise pela postagem mais recente, tá bom? Um abraço e obrigado! Viver de Construção